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ENTIDADES TRABALHAM NA CRIAÇÃO DE SELO PARA A CARNE GOIANA


Criado: 08 Dezembro 2016 | Atualizado: 08 Dezembro 2016
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O projeto consiste em desenvolver uma tecnologia que será aplicada em animais testados, provenientes de fazendas cadastradas no programa, cujo resultado será um animal diferenciado

O projeto consiste em desenvolver uma tecnologia que será aplicada em animais testados, provenientes de fazendas cadastradas no programa, cujo resultado será um animal diferenciado

O pesquisador da Embrapa Cerrado, Claudio Magnabosco, e o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Ricardo Yano, estiveram reunidos com o secretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Antônio Flavio Camilo de Lima e com o superintendente de Política Agrícola e Agronegócio da Seagro, Joaquim Saêta Filho, para apresentar em detalhes o projeto de criação do selo Qualidade Genética Goiás.

O projeto consiste em desenvolver uma tecnologia que será aplicada em animais testados, provenientes de fazendas cadastradas no programa, cujo resultado será um animal diferenciado. O trabalho consistirá em três etapas e terá como base os resultados de programas já conhecidos como o teste de desempenho de touro jovem da Embrapa, prova de ganho de peso, programa de melhoramento genético da ANCP, programa Nelore Brasil, além disso, a propriedade terá que ser certificada pela Ecolog.


Os animais selecionados vão passar por um acompanhamento criterioso onde será buscado exaltar e isolar as características genéticas selecionadas e melhoradas de cada um. Além da busca constante pelo ganho genético, o pecuarista terá que atender a outros requisitos como melhorar a relação com o uso da água, atender a planos de risco ambiental, implementar ações de saúde e segurança – para animal e corpo técnico -, e capacitação contínua em tecnologia de melhoramento genético. Hoje há 48 fazendas dentro do programa de melhoramento da ANCP e estas já são candidatas automáticas ao quadro de propriedades que farão parte do programa do selo.

Estrutura

De acordo com Magnabosco, as ações do projeto estão compreendidas em três etapas. Na primeira, os pesquisadores vão demonstrar como os animais geneticamente melhorados contribuem mais para melhorar a nova economia verde, aumentando o ganho na produtividade e reduzindo o tempo de abate. Além disso, esses bovinos alcançam uma maior disponibilidade de carne com menor consumo de recursos naturais.

Na segunda etapa, será o momento de identificar os candidatos ao programa, implantar a metodologia de trabalho, capacitar a mão de obra, formar recursos humanos e promover a difusão da tecnologia desenvolvida. Na terceira etapa, será consolidado o projeto com visitas anuais da tecnologia com a aplicação do protocolo Global G. Este protocolo consiste em todas as regras, critérios e detalhes da implementação do projeto nas propriedades. Por fim certificar as fazendas com avaliação que tem progresso genético e fazer eventos para divulgação do programa e do selo.

Ricardo Yano ressalta mais uma vez que o programa é inédito e tem tudo para ser exemplo para o resto do País. “Imagine qualidade genética aliada ao bom manejo e boas práticas de meio ambiente, resultará em um produto de altíssimo padrão”, destaca.

O projeto terá duração de quatro anos e nesta primeira fase será restrito a 100 propriedades rurais. O custo anual por fazenda está estimado em R$ 6 mil, mas será necessária a agregação de parcerias para que o projeto permaneça com esse custo. O programa tem todo o apoio da Seagro e o secretário Antônio Flávio Camilo de Lima já afirmou que todos os esforços serão empreendidos para que esse programa alcance o sucesso.


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