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Abrafrigo faz proposta de ações socioambientais ao MPF


Criado: 08 Dezembro 2016 | Atualizado: 08 Dezembro 2016
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Desde que se relacionou a pecuária ao desmatamento da Amazônia, a partir de 2009, as entidades ligadas a produção de carne bovina tem procurado orientar seus associados para que não comprem gado de áreas embargadas

Desde que se relacionou a pecuária ao desmatamento da Amazônia, a partir de 2009, as entidades ligadas a produção de carne bovina tem procurado orientar seus associados para que não comprem gado de áreas embargadas, provenientes de terras indígenas, de fazendas que figurem na lista de trabalho escravo ou envolvidas em conflitos agrários e grilagem de terras, além de outras sanções previstas em Lei.
No dia 31 de agosto, em reunião com a Procuradoria Geral da República (PGR), a Associação Brasileira de Frigoríficos apresentou sua proposta ao Ministério Público Federal para que a entidade sirva de vetor de informações aos frigoríficos brasileiros sobre a legislação ambiental e as responsabilidades pelo seu cumprimento.
“Nós não concordamos com a ideia de que cada frigorífico necessite assinar um Termo Aditivo ao Termo de Cooperação Técnica que estamos propondo porque a Lei deve ser do conhecimento de todos e ajustamento de conduta deve ser feito somente quando houver erro ou desajuste”, explica o Presidente Executivo da ABRAFRIGO, Péricles Salazar. “Também não concordamos com o plano de se criar um ‘rating’ de produtores porque esta não é nossa função e não temos poder de polícia para fazê-lo”, acrescenta.
Os associados da entidade representam perto de 70% do mercado brasileiro de carne bovina e “caberá a nós esclarecer, conscientizar e informar que os frigoríficos não podem e não devem adquirir gado de áreas com restrições”, afirma Péricles Salazar. “Acreditamos que o tema da produção sustentável deve ser priorizado por todos e estamos propondo que se agregue ao processo o GAP – Grupo de Acompanhamento do Protocolo, a participação do Ministério da Agricultura e das entidades que representam os produtores pecuaristas”, conta ele. “Unindo os frigoríficos, pecuaristas, MAPA e o Ministério Público Federal vamos ter resultados mais produtivos e eficientes do que a improvável adesão de centenas de frigoríficos em termos aditivos que nem sempre geram os resultados esperados”, concluiu o dirigente.
*Fonte: Capital News


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