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Países árabes passam exigir certificação halal em alimentos

Países árabes passam exigir certificação halal em alimentos


Criado: 08 Junho 2020 | Atualizado: 08 Junho 2020
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Certificação halal para lubrificantes de grau alimentício garante a segurança alimentar

O Brasil, há alguns anos, já é considerado o país que irá abastecer o mundo na área de alimentos. Portanto, as regras e restrições têm sido adotadas à risca nas indústrias alimentícias para cumprir todos os protocolos para atender à necessidade mundial não só na produção, manejo dos produtos, como no processo de fabricação com a utilização de lubrificantes de grau alimentício.

A alta demanda por alimentos brasileiros tem conduzido as empresas a buscarem alternativas para certificar a qualidade de seus lubrificantes de alimentos, como por exemplo, a certificação halal. Este documento é comparado a nossa ISO 9000, ou seja, é um processo rígido que analisa todos os procedimentos para atestar a qualidade seja do produto ou do processo. “Várias empresas de alimentos têm nos procurado, independente, se vão exportar ou não para o mercado árabe e ou islâmico. Esta certificação é considerada um selo de qualidade mundial. Mas, é importante ressaltar que para exportar para o mercado árabe e ou islâmico é exigida a certificação halal tantos dos fabricantes como dos fornecedores da cadeia alimentar”, ressalta o diretor-executivo da Cdial Halal, Ali Saifi.

Na verdade, o mundo árabe tem aumentado seu nível de exigência quanto a importação de produtos alimentícios. “Eles necessitam ter a garantia de que todo o processo de fabricação, desde a aquisição e armazenamento das matérias-primas, produtos que fazem parte da produção e logística, não tenham quaisquer impurezas oriundas do suíno e do álcool, inclusive os lubrificantes alimentícios”, explica Saifi.

Mercado de alimentos no mundo: De acordo com a pesquisa da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos - o faturamento anual de 2019, comparado a 2018, teve um crescimento de 6,7% da indústria de alimentos e bebidas. Somando as exportações e mercado interno, esse valor atingiu R$ 699,90 bilhões, representando 9,6% do PIB. A pesquisa também ressalta os cinco mercados que mais importam alimentos industrializados do Brasil:
1° China - US$ 5,3 bilhões
2° Holanda - US$ 1,9 bilhão
3° Hong Kong - US$ 1,6 bilhão
E para quem pensa em investir em exportação deve pensar num mercado gigantesco chamado muçulmano. A região da Ásia Pacífico abriga a maior população muçulmana do mundo. Alguns dos países da região são Indonésia, Tailândia, Cingapura e Mianmar. Os novos países a ingressarem na liga da crescente população podem ser Canadá, Congo, Bélgica, Guiné-Bissau, Togo e Holanda. É um mercado gigantesco.

As exportações brasileiras para os países árabes atingiram US$ 12,197 bilhões em 2019, registrando um crescimento de 6,3% em comparação com os números de 2018, segundo dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB). Os principais produtos brasileiros exportados foram: aves; açúcar de cana ou beterraba e sacarose quimicamente pura; carne bovina; milho; grãos de soja; café (torrado e descafeinado), óleo obtido de minerais betuminosos, entre outros.

De acordo com relatório da Pew Research Center, em 2050, a população muçulmana em todo o mundo deverá atingir 2,76 bilhões, ou seja, 29,7% da população mundial. Atualmente, a comunidade muçulmana é de 1.8 bilhão. A certificação halal tem sido exigida em diversos setores. Portanto, qualquer empresa que queira exportar e aumentar a visibilidade de seus negócios e sua rentabilidade, precisa pensar no mercado muçulmano e ter a certificação halal.

Fonte: Agrolink


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